A foto acima mostra o Jequitibá-Rosa, árvore centenária nativa da Mata Atlântica, situada no Parque Estadual dos Três Picos, em Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro, abraçada por uma das centenas de crianças que a visitam anualmente. Essa é uma das atividades de educação ambiental do Projeto Guapiaçu — realizado pela Ação Socioambiental em parceria com a Petrobras, pelo Programa Petrobras Socioambiental -, responsável por proteger o espécime. O projeto também acolhe e monitora a fauna brasileira. Em 2024, registraram com drones imagens do mico da espécie muriqui-do-sul, ameaçada de extinção. No mesmo ano, uma das Antas reintroduzidas à natureza pelo projeto deu à luz ao seu terceiro filhote.
A Petrobras tem integrado requisitos de biodiversidade que estão em linha com as tendências nacionais e internacionais das partes interessadas. Uma gestão criteriosa da biodiversidade é fundamental, especialmente considerando que nossas operações ocorrem principalmente no Brasil, um país rico em áreas protegidas, além de abrigar diversas espécies endêmicas e ameaçadas nos diferentes biomas. Isso implica que nossas instalações podem interagir diretamente com esses aspectos da biodiversidade.
Nesse contexto, dentro do nosso Plano de Negócios 2025-2029 (PN 2025-29), um dos nossos principais direcionadores relacionados a ASG é “Promover ações de conservação, restauração e ganhos em biodiversidade, buscando um impacto líquido positivo nas regiões em que atuamos”. Com isso, assumimos o compromisso de alcançar melhorias na biodiversidade até 2030, com foco especial em florestas e oceanos, conforme ilustrado na figura a seguir.
Áreas protegidas
Em 2024, apoiamos 111 áreas protegidas em atendimento às condicionantes de licenças relacionadas à Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). Esse apoio foi realizado por meio de contribuições ao Fundo de Compensação Ambiental do ICMBio e ao Fundo Especial de Despesa para Preservação da Biodiversidade e dos Recursos Naturais (FPBRN) do Governo do Estado de São Paulo. O total investido nessas unidades de conservação atingiu R$ 268,6 milhões.
Margem equatorial
Conforme divulgado no Plano de Negócios 2025-2029, planejamos investir cerca de R$ 3 bilhões na Margem Equatorial brasileira, o que representa 38% do investimento exploratório nos próximos cinco anos. Nesse período, nossa expectativa é perfurar 15 poços exploratórios na região. Localizada no norte e no nordeste do país, entre os estados do Amapá e do Rio Grande do Norte, a Margem Equatorial é considerada uma importante fronteira exploratória em águas profundas e ultra profundas.
Os poços exploratórios de Pitu Oeste e Anhangá, situados na costa do estado do Rio Grande do Norte, confirmaram a presença de óleo e revelaram uma nova acumulação de petróleo em águas ultra profundas da Bacia Potiguar. Daremos continuidade às atividades exploratórias na região, com o objetivo de avaliar a qualidade dos reservatórios, as características do óleo e a viabilidade técnico-comercial da acumulação.
As atividades exploratórias na Margem Equatorial são um passo significativo no nosso compromisso de buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias, garantindo assim o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética.
Impactos na biodiversidade
Apesar de nossos constantes esforços, em 2024, registramos 12 eventos de vazamento de petróleo e derivados com volume superior a um barril (equivalente a 159 litros). Desses incidentes, onze ocorreram em ambiente offshore e um em área terrestre.
Felizmente, não foram observados impactos significativos decorrentes desses vazamentos, que foram de alcance local e temporário. Além disso, nenhum dos vazamentos afetou áreas sensíveis do ponto de vista da biodiversidade.
Para todos os eventos, foram adotadas medidas imediatas de contingência, iniciando-se o acionamento do Plano de Resposta a Emergências (PRE). Em seguida, realizamos uma análise detalhada para identificar as causas dos incidentes, visando prevenir novas ocorrências. Todos os eventos foram devidamente comunicados aos órgãos públicos, conforme a legislação aplicável.
Principais investimentos e resultados socioambientais
Nos investimentos socioambientais voluntários, apoiamos projetos desenvolvidos por organizações da sociedade civil com o objetivo de fomentar a produção de conhecimento relevante para o negócio e promover transformações sociais e ambientais positivas.
Por meio do Programa Petrobras Socioambiental, apoiamos iniciativas voltadas para oceanos e florestas, que, além de contribuir para a conservação e recuperação ambiental, geram benefícios como a criação de empregos, aumento de renda, segurança alimentar, educação de qualidade e desenvolvimento social.
Essas iniciativas abrangeram 124 Unidades de Conservação (UCs), tanto terrestres quanto marinhas, incluindo categorias como Parques Nacionais, Reservas de Desenvolvimento Sustentável, Reservas Extrativistas, Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental, entre outras. Também foram contempladas 36 Terras Indígenas (TIs) e 10 Territórios Quilombolas (TQs).
A figura a seguir ilustra a distribuição das áreas protegidas abrangidas pelos nossos investimentos socioambientais em 2024, por estado.
Idioma
Selecione um Idioma
Faça uma busca:
Sugestões de busca
Mais pesquisados
Preço dos combustíveis
Pré-Sal
Time Petrobras
Acessibilidade
Escolha um Canal


