Resiliência climática, emissões de GEE e outros gases

Resiliência climática, emissões de GEE e outros gases

Riscos Relacionados às Mudanças Climáticas e Transição Energética

Riscos Relacionados às Mudanças Climáticas e Transição Energética

Os riscos relacionados às mudanças climáticas são divididos em duas categorias principais, de acordo com o TCFD: riscos de transição e riscos físicos. Os riscos de transição estão associados a mudanças políticas, legais, tecnológicas e de mercado resultantes de esforços para limitar o aquecimento global e mover-se para uma economia de baixo carbono. Isso pode incluir novas regulamentações para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, redução de custos de tecnologias, fontes energéticas e de combustíveis renováveis, além de mudanças de comportamento em parcela da sociedade em direção a produtos menos intensivos em carbono. 


Já os riscos físicos podem ser agudos, impulsionados por eventos como tempestades, precipitação ou temperaturas, ou crônicos, resultantes de fatores de longo prazo, como aumento de temperaturas médias e alterações nos padrões de precipitação. Com base nos recentes episódios de eventos climáticos extremos no Brasil, ampliamos a análise dos riscos físicos, incorporando novos fatores priorizados em função da materialidade. 


As condições operacionais e de projeto de nossas instalações estão sujeitas a esses riscos. As variáveis mais suscetíveis incluem padrões de ventos, ondas e correntes oceânicas, disponibilidade de água doce, deslizamentos de terra, inundações, secas extremas, incêndios e ondas de calor.

Oportunidades relacionadas à Transição Energética

Oportunidades relacionadas à Transição Energética

A crescente demanda por produtos e serviços de baixo carbono traz novas oportunidades ao negócio, alinhada a nossa estratégia de liderança na transição energética justa, levando à diversificação rentável de nosso portfólio. Buscamos modelos de atuação específicos para cada segmento de negócio, visando integrar competências e ativos com a vantagem competitiva do Brasil em bioprodutos, hidrogênio, energia renovável, e CCUS conforme Figura 3.1.

 

Governança relacionada às mudanças climáticas

Governança relacionada às mudanças climáticas

Posicionamento frente às mudanças do clima e transição energética

Posicionamento frente às mudanças do clima e transição energética

Ambições e compromissos para reduzir a pegada de carbono e investimentos em baixo carbono

Ambições e compromissos para reduzir a pegada de carbono e investimentos em baixo carbono

Para o horizonte 2025 e 2030, reafirmamos nossos seis compromissos para reduzir a pegada de carbono com foco em mitigação da mudança climática. Nossos compromissos cobrem 100% das emissões sob nosso controle operacional (escopos 1 e 2) de acordo com a Figura 3.4.

 

Programa Carbono Neutro, Curva MACC e Fundo de Descarbonização

Programa Carbono Neutro, Curva MACC e Fundo de Descarbonização

O desafio de atingir a neutralidade das emissões operacionais envolve a necessidade de viabilizar técnica e financeiramente as tecnologias que suportarão este compromisso. Para superar este desafio, o Programa Carbono Neutro foi estruturado com o objetivo de fortalecer a nossa atuação em baixo carbono, acelerar a descarbonização e reduzir custos das soluções de descarbonização, aumentando a competitividade companhia. Ele é o instrumento transversal que busca uma visão integrada das iniciativas de todas as áreas de negócios. Este programa conta com as seguintes frentes de atuação, conforme ilustrado na Figura 3.5


 

Inovação em baixo carbono

Inovação em baixo carbono

Em 2024, investimos em P&DI no Brasil R$ 146,1 milhões no segmento de produtos de baixo carbono (referente ao desenvolvimento de Diesel Renovável, BioQAv, Bunker com conteúdo renovável e Bioaromáticos) e R$ 91,7 milhões em energia renovável, visando aumento da maturidade tecnológica e comercial totalizando R$ 237,8 milhões investidos em PD&I nesses temas. Nossas entregas tecnológicas refletem nossa estratégia para a transição para a economia de baixo carbono. A Figura 3.6. ilustra as principais realizações de 2024 em inovações em baixo carbono.

 

Desempenho em emissões Nosso inventário de emissões

Desempenho em emissões Nosso inventário de emissões

Redução de emissões de gases de efeito estufa

 

Em 2024, neutralizamos 185 mil tCO2 , equivalente a 3,39 milhões MWh de energia elétrica renovável adquirida. No exterior, nossas emissões de Escopo 2 totalizaram 141 tCO2 , representando apenas 0,0003% de nossas emissões absolutas operacionais em 2024. Acompanhamos também as emissões operacionais de nossas atividades de óleo e gás de forma isolada, excluindo as emissões oriundas de nossa atuação no mercado de termeletricidade. Dessa maneira, podemos verificar os resultados de nossos esforços em redução de emissões absolutas sem a influência do despacho termelétrico solicitado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema). Conforme pode ser visto no Gráfico 3.2, as emissões de GEE – O&G em 2024 foram de 44 milhões de tCO2 e, 1 milhão acima de 2023. As ações de eficiência e redução de perdas implementadas nos segmentos operacionais, mitigaram os aumentos decorrentes do comissionamento de novos ativos. Os segmentos de E&P e Refino respondem pela parcela mais significativa de nosso total de emissões absolutas operacionais. Nossos compromissos públicos de intensidade de emissões de GEE (IGEE-E&P e IGEE-Refino) representaram uma cobertura de 84,4% das emissões das atividades que operamos em 2024.

 

Emissões de metano no upstream

Emissões de metano no upstream

Em 2024 alcançamos 0,20 tCH4 /mil tHC em emissões de metano no upstream, o melhor resultado histórico, conforme pode ser visto no Gráfico 3.5. Uma redução de 0,02 tCH4 /mil tHC em relação a 2023. Contribuíram para este resultado as ações de redução de perdas de gás no E&P, como a operação de FGRUs e redução de passagem de gás, e campanhas de detecção e reparo de emissões fugitivas. Nossa meta de redução da intensidade de emissões de metano no E&P suporta a meta de redução da intensidade de GEE do E&P e nossa redução de emissões absolutas. Também contribui com os objetivos do Global Methane Pledge, compromisso estabelecido pelo Brasil na COP26, de redução de 30% das emissões de metano até 2030 (com base em 2020).

 

Projetos de CCUS no E&P

Projetos de CCUS no E&P

Em 2024, injetamos 14,2 milhões de tCO2 , o maior volume já registrado em um único ano. No mesmo período, 26 plataformas em operação realizaram reinjeção de CO2 . O volume de reinjeção de CO2 tem aumentado gradualmente, associado à entrada de novas unidades, especialmente as de reinjeção total de gás. O Gráfico 3.7 representa a reinjeção acumulada de CO2 ao longo dos últimos anos.

 

Emissões de GEE da cadeia de valor

Emissões de GEE da cadeia de valor

Como empresa integrada de energia, acompanhamos as emissões absolutas e a intensidade em carbono da cadeia de valor de nossa cesta global de energéticos. Consideramos também ser relevante o desempenho em carbono de cada produto, já que existem diferenças expressivas na intensidade de emissões de diferentes petróleos, correntes de gás natural e da própria energia elétrica a partir de fósseis. O Gráfico 3.8 representa as emissões da cadeia de valor ao longo dos últimos 2 anos.

 

Outras emissões atmosféricas

Outras emissões atmosféricas

Em 2024, houve um aumento de 3% nas emissões de NOx, principalmente devido ao aumento da atividade de completação de novos poços. Já as emissões de CO foram 42% menores do que em 2023, devido a um fator operacional maior em 2024 das caldeiras de CO de algumas unidades de FCC (sigla em inglês para craqueamento catalítico de fluidos) do Refino.


 As emissões de SOx são mais significativas no segmento de Refino, o qual correspondeu a 80% do total de emissão deste poluente em 2024 na companhia. Há cerca de 20 anos o indicador de emissões absolutas de SOx é acompanhado internamente com limites de alerta estabelecidos para cada refinaria. Em 2024, o total de emissões de SOx do nosso parque de refino foi cerca de 8% acima do limite de alerta estabelecido para o ano. Considerando as emissões totais de SOx da companhia, permaneceram estáveis em relação a 2023. 


As emissões de COVs tiveram uma redução de 16% em relação ao ano de 2023, principalmente decorrente de medições que afetaram o cálculo das emissões do armazenamento de petróleo no segmento de E&P. 


Em 2024 foram concluídas na Refinaria Abreu e Lima (RNEST) as obras da unidade SNOX. A SNOX é a primeira unidade de abatimento de emissões do refino brasileiro e das Américas com a capacidade de transformar óxidos de enxofre (SOx) e óxidos de nitrogênio (NOx) em ácido sulfúrico, adicionando assim um novo produto no portfólio a ser comercializado pela companhia e reforçando os valores da Petrobras de Cuidado com as Pessoas, Sustentabilidade e Inovação.

Energia consumida

Energia consumida

Em 2024, o consumo de energia na Petrobras reflete o compromisso da companhia com a eficiência energética. O levantamento, que inclui o uso de combustíveis de fontes não renováveis e eletricidade, é ilustrado na Figura 3.7, que apresenta o balanço energético desse período.

 


 

Colaborações e Parcerias Estratégicas

Colaborações e Parcerias Estratégicas

Trabalhamos em parcerias nacionais e internacionais com outras empresas e organizações, de modo a participar de ações relacionadas à melhoria da qualidade do ar e dos combustíveis. Dentre essas parcerias, destacamos a Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), composta por 12 das principais empresas de energia do mundo: BP, Chevron, CNPC, ENI, Equinor, Exxon Mobil, OXY, REPSOL, Saudi Aramco, Shell e Total, além da Petrobras.

Soluções baseadas na natureza e créditos de carbono

Soluções baseadas na natureza e créditos de carbono

Em 2024, continuamos investindo no mercado voluntário de créditos de carbono, adquirindo um novo lote de 270 mil créditos do projeto de REDD+ Envira Amazônia. Os créditos são das safras 2020 e 2021 e certificados segundo o padrão VCS (Verified Carbon Standard) da Verra, a maior certificadora do mercado voluntário de carbono no mundo, e possuem certificação nível ouro para os quesitos de Adaptação às Mudanças Climáticas, Biodiversidade e Comunidade segundo o padrão Climate, Community & Biodiversity (CCB). Os créditos adquiridos nessa iniciativa foram utilizados para a compensação das emissões da nova Gasolina Podium Carbono Neutro.

Investimento socioambiental em florestas

Investimento socioambiental em florestas


Os projetos vigentes em 2024 atuaram na recuperação ou conservação direta de mais de 535 mil hectares de florestas e áreas naturais da Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga, Pampa e Cerrado contribuindo para a mitigação das emissões de GEE (sendo 2.557 hectares de áreas em recuperação e 532.671 hectares de áreas conservadas diretamente). O benefício incremental líquido estimado do trabalho realizado até o momento por estes projetos é de cerca de 3 milhões de tCO 2 e, e considera a remoção líquida e as emissões evitadas por ações que previnem o desmatamento. 


Os projetos também atuaram para o fortalecimento da gestão de cerca de 27,9 milhões de hectares de áreas protegidas*, incluindo ações como monitoramento de incêndios, da biodiversidade e manejo sustentável com geração de renda por meio dos produtos da sociobiodiversidade em terras indígenas e territórios quilombolas. Estas iniciativas também atuam no monitoramento de espécies terrestres em perigo de extinção.
 

* (Valor referente à área abrangida pelo conjunto de projetos vigentes em 2024. O perfil dos projetos e tipo de ação incidem neste valor e refletem a composição da carteira, cuja dinâmica pode acarretar variações anuais).




Canais

Idioma

Acessibilidade

Idioma

Selecione um Idioma

Faça uma busca:

Sugestões de busca

Link de exemplo
Button Label

Mais pesquisados

Preço dos combustíveis

Pré-Sal

Time Petrobras

Acessibilidade

Luz Noturna

Desligado

Ligado

Texto Grande

Desligado

Ligado

Escolha um Canal

Petrobras
icone para link do site petrobras
Petrobras
Investidor Petrobras
Investidor Petrobras
Investidor Petrobras
Portal da Transparência
Transparência
Portal da Transparência