Relatório de Sustentabilidade
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Estratégia

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Gerenciamento de riscos e governança corporativa

 

As boas práticas de governança corporativa e compliance constituem um pilar de sustentação para os nossos negócios. Nossa atuação é orientada pela ética, pela integridade e pela transparência. 


Também acreditamos que a gestão integrada e proativa de riscos é fundamental para a entrega de resultados seguros e sustentáveis. Nossa Política de Gestão de Riscos Empresariais tem como princípios fundamentais o respeito à vida em toda a sua diversidade, a atuação ética e em conformidade com requisitos legais e regulatórios, bem como o pleno alinhamento e a coerência com o nosso plano estratégico. A gestão de riscos é integrada com a orientação de ações de resposta a riscos que considerem os possíveis impactos nos nossos stakeholders e voltadas para a agregação e a preservação de valor para os acionistas e a continuidade dos negócios.

Gerenciamento de riscos

Nosso processo de gestão de riscos é coordenado por uma área corporativa, permitindo a padronização e a uniformização de nossas análises de risco e o gerenciamento das responsabilidades dos riscos, que estão estruturados de acordo com o modelo de três linhas. Neste modelo, cada grupo de gestores que compõe as linhas desempenha um papel distinto na estrutura de governança. Isto pressupõe um conjunto de atividades contínuas e integradas, apoiadas numa estrutura que compreende, na prática, o Conselho de Administração (CA), a Diretoria Executiva (DE), titulares da estrutura geral e todos os empregados, prestadores de serviço e demais partes envolvidas.

 

A identificação, a avaliação e o tratamento dos riscos são feitos pelas unidades organizacionais, em articulação com a Gerência Executiva de Riscos. Riscos estratégicos são reportados trimestralmente ao Comitê Executivo de Riscos (CE-Riscos), à DE, ao Comitê de Auditoria Estatutário (CAE) e ao CA e riscos altos e muito altos são reportados mensalmente ao CAE. A avaliação da eficácia do processo de gestão de riscos é feita pela Auditoria Interna, órgão subordinado diretamente ao CA.

 

Tema material

Principais eventos e fatores de risco associados[1]

Impactos econômicos

Interpretações divergentes e novas exigências das agências reguladoras no setor da companhia relacionadas, por exemplo, a royalties e participação governamental.

Interpretações divergentes da legislação tributária ou mudanças na lei tributária podem causar um efeito adverso sobre a condição financeira da companhia e sobre os seus resultados

Integridade nos negócios

Falha em prevenir, detectar em tempo hábil ou corrigir comportamentos incompatíveis com nossos princípios éticos e regras de conduta

Violação de direitos humanos nas nossas operações, seja na nossa força de trabalho, nas comunidades onde operamos ou na nossa cadeia de fornecedores

Resiliência climática, emissões de GEE e outros gases

Transição energética: Riscos de mercado, regulatórios, legais, reputacionais e tecnológicos

Maiores exigências quanto à transparência das ações relacionadas à transição para o baixo carbono

Restrições a combustíveis relacionadas aos níveis de emissões de poluentes

Prevenção e gestão de acidentes

Riscos de segurança, meio-ambiente e saúde em nossas operações e instalações, tais como derramamento de óleo, vazamento de produtos, incêndios e explosões

Atos intencionais, como derivação clandestina, crime, roubo, sabotagem, bloqueios de estradas e protestos

Biodiversidade

Derramamentos e vazamentos de fluidos/hidrocarbonetos impactando a biodiversidade

Água e efluentes

Eventos de escassez hídrica e dificuldades na obtenção ou manutenção de outorgas de direito de uso de recursos hídricos

Derramamentos e vazamentos de fluidos/hidrocarbonetos impactando recursos hídricos.

Gestão de resíduos e descomissionamento

Aumento de exigências regulamentares e de expectativas de partes interessadas relacionadas aos projetos de descomissionamento

Comunidades locais e tradicionais

Expectativas e dinâmicas das comunidades onde operamos

Impactos nas comunidades onde atuamos devido às nossas atividades operacionais, tais como ruídos, emissões, delimitação de espaços de circulação, entre outros

 

Práticas trabalhistas e igualdade de oportunidades

Dificuldades em atrair, desenvolver e reter pessoas com as habilidades e capacitação necessárias pode impactar negativamente a implementação de nossa estratégia

Greves, paralisações ou reinvindicações trabalhistas por parte de nossos empregados ou por empregados de nossos fornecedores, empresas contratadas ou demais setores

Obrigações relacionadas ao nosso plano de pensão e assistência médica

Segurança, saúde e bem-estar

Epidemias e pandemias de saúde pública

Interpretações divergentes e regulamentações ambientais de saúde e segurança e normas da indústria que estão se tornando mais rigorosas

Falhas na resposta a emergências e no atendimento em resgate de vítimas

Riscos de segurança, meio-ambiente e saúde em nossas operações e instalações, tais como derramamento de óleo, vazamento de produtos, incêndios e explosões (a ocorrência de um desses eventos, ou outros incidentes relacionados, pode resultar em impactos à saúde da força de trabalho da Companhia e/ou comunidades do entorno, fatalidades e danos ambientais)

[1] Os riscos emergentes estão destacados em seção a seguir e não estão compondo esta lista.

 

Riscos emergentes

Riscos emergentes são novos riscos de longo prazo, decorrentes de fatores externos, nos quais identificamos um potencial de impacto significativo sobre grande parte de nossas operações e que podem exigir adaptações em nossa estratégia. Destacamos abaixo alguns riscos emergentes de grande relevância para nós:

 

- Risco da transição energética
- Riscos físicos das mudanças climáticas
- Conflitos geopolíticos

 

Estrutura de governança

Em 26 de abril de 2023, entrou em vigor nossa nova estrutura organizacional, que provocará reflexos ao longo do ano. A nova composição de Áreas (Presidência, Diretorias Executivas de Transição Energética e Sustentabilidade; Engenharia, Tecnologia e Inovação; Processos Industriais e Produtos; Logística, Comercialização e Mercados; Assuntos Corporativos; Financeira e de Relacionamento com Investidores; Exploração e Produção; Governança e Conformidade) visa preparar a companhia para a transição energética com a criação de área focada no tema, reunir as atividades de engenharia, tecnologia e inovação, fortalecendo a área de desenvolvimento de projetos com os esforços de pesquisa e desenvolvimento, além de concentrar atividades corporativas em uma área voltada à gestão da companhia, fortalecendo sinergias entre os processos. A mudança pode ser verificada em nosso organograma.

 

A tabela a seguir demonstra a composição de nossas mais altas instâncias de governança:

 

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E CONSELHO FISCAL  (controladora)[1]

Fórum

                                       Membros

Função executiva[2]

Indepen-dentes

Mulheres

Sub-repre-sentados[3]

Conselho de Administração

11

2

82%

9%

18%

Membros externos dos comitês do Conselho de Administração[4]

6

0

100%

50%

17%

Conselho Fiscal[5]

10

N/A

70%

40%

20%

[1] Retrato em 10/05/2023.
[2] CEO e representante dos empregados.
[3] Por grupos sociais sub-representados entendemos minorias políticas relacionadas a cor/raça; LGBTQIA+; pessoa com deficiência; identidade de gênero.
[4] Os comitês são compostos por Conselheiros de Administração e membros externos. Cada conselheiro pode compor mais de um comitê.
[5] Considera titulares e suplentes.

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